No último dia 3 de agosto, foi decidida pelo Banco Central a elevação da taxa Selic (juros básicos da economia), que continuará a encarecer o crédito e as prestações, fazendo com que tomadores de novos empréstimos sintam o impacto.
Segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), o juro médio para as pessoas físicas passará de 119,07% para 120,05% ao ano. Para as pessoas jurídicas, a taxa média sairá de 56,57% para 57,29% ao ano. A Selic passou de 13,25% para 13,75% ao ano.
Conforme simulação da Anefac, no financiamento de uma geladeira de R$ 1,5 mil em 12 prestações, o comprador desembolsará R$ 0,39 a mais por prestação e R$ 4,63 a mais no valor final com a nova taxa Selic. O cliente que entra no cheque especial em R$ 1 mil por 20 dias pagará R$ 0,27 a mais.
Com a taxa de 13,75% ao ano, a caderneta de poupança só rende mais que os fundos de investimento quando o prazo da aplicação é curto e a taxa de administração cobrada pelos fundos é alta.